terça-feira, 29 de novembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fotos de Viagens - Portugal - Paço d´Arcos I

.Vivenda típica :

Chafariz :

Capela do Sr. Jesus dos Navegantes (traseiras) :

Fachada principal do Palácio dos Arcos :

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Fachada lateral :

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Picareta Escribante

domingo, 27 de novembro de 2011

Chefias diretas

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- Vamos à Secção de Papelaria de um conhecido Hipermercado, estão 3 funcionárias atrás do balcão, mas apenas uma atende todos os Clientes; as outras duas, enquanto fingem que conferem as revistas, vão conversando uma com a outra; entretanto está formada uma longa fila para registar Jogos, mas, a que "está de serviço," é que atende sozinha jornais, tabacos, revistas, jogos, etc., porque nenhuma das outras (e uma delas parece ser a Chefe) se agarra à máquina das jogatanas, enquanto a outra atende outros assuntos mais complicados.

- Vamos a uma Secretaria de uma Junta de Freguesia e ninguém está disponível para atender os Utentes : umas estão a receber mails privados, outros a jogar paciências no computador, outras estão agarradas ao telefone em longas conversas particulares. E quando alguém questiona se não há ninguém para o Atendimento, respondem com maus-modos que estão muito ocupados.

- As repositoras dos Supermercados, ora colocam os produtos num lado, ora noutro completamente diferente (sem se preocuparem em colocar um Aviso, de que o artigo se encontra noutra secção) nem, sequer, mudarem as etiquetas dos preços (levando os Clientes ao engano).

- Num conhecido hospital-privado de Lisboa, as meninas que se encontram no Atendimento-principal, esquecem-se sempre de um documento qualquer (e depois andam à nossa procura para o assinarmos), entregam metade dos exames e ficam com outra metade, esquecem-se de mencionar as preparações para os exames; e, passam a vida a chamar senhas que não existem, em vez daquelas que têm dúzias de Doentes à espera de serem atendidos. Nos exames em que é necessário levar a bexiga cheia, os atrasos são tão grandes que as pessoas acabam por ter que despejá-la e desistirem de faze-los.

Que os Funcionários assim procedam já não admira pois, hoje em dia, são raros os empregados que trabalham com gosto pela profissão (preferindo arranjar todas as desculpas para fazerem o mínimo possível); e, mesmo o pouco que fazem, é sempre um frete - executado sem qualquer brio-profissional.(Eu, enquanto fui funcionário, nunca precisei que nenhum Chefe me mandasse trabalhar, e até excedia as minhas funções).

Mas, dantes, existiam as Chefias-intermédias que se encarregavam de chamar-a-atenção dos menos empenhados, de manter a disciplina e zelar pelo bom atendimento dos Clientes/Utentes, etc. (Eu, enquanto fui Chefe, nunca tive problemas em trabalhar ao lado dos subordinados, quando o serviço apertava, até para mostrar-lhes como se fazia e dar-lhes o exemplo, pela positiva). Agora, as Chefias-diretas demitiram-se da sua responsabilidade de...Chefiar: confraternizam com os funcionários nas rebaldarias, se os funcionários roubam 10 eles gamam 100, e só lhes dão exemplos pela negativa.

De que adianta terem Doutores, nas Chefias-Superiores, a obrarem Ordens-de-Serviço a toda a hora, se não existe - no terreno - quem as faça cumprir ou zele pela sua correcta aplicação ?

O mesmo se passa a nível dos Governos : têm montes de Assessores a Legislarem tudo e mais alguma coisa; mas esquecem-se que não há condições para a execução e zelo da execução, na prática, de tanta Legislação.

O grande problema da nossa Sociedade é que, quem manda, pouco percebe da Prática; e, quem executa, pouco ou nada entende de Teoria.
Enquanto não for feito um esforço para aproximar estas duas vertentes, não há Disciplina que resista.

A ideia de que, as Pessoas, conseguem produzir algo em auto-gestão, é pateticamente utópica : Sempre existiram Chefes (pessoas com maior capacidade de Liderança e Autoridade) e, sem elas, tudo se desmorona. Mas, as Democracias-Liberais, com a sua excessiva permissividade, têm minado o Respeito : pelos Idosos, pelos Professores, pelos Pais, pelas Autoridades, pelos mais altos Magistrados da Nação; etc. etc.

Não admira, pois, que tenhamos chegado a este alarmante grau de Bandalheira !
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Picareta Escribante

sábado, 26 de novembro de 2011

Apreciação de Restaurantes XLV

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Restaurante Gil - Casalinho
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Fica na estrada Torres Vedras/Bombarral, junto ao cruzamento para o Camarão. Tem um café com algumas mesas, balcão, cozinha e WCs ao fundo; separada por uma vitrina frigorífica existe, do lado esquerdo, uma outra sala para refeições.

As entradas são constituídas por azeitonas com alho e pão tipo bola; O vinho-da-casa, a jarro, é bem bebível.

O serviço é familiar, simpático e rápido. É frequentado, sobretudo, por caçadores e trabalhadores da região.

Não existe Ementa : apenas 2 pratos, um de peixe outro de carne. As refeições, com um deles, bebida, sobremesa e café, têm o preço-fixo de 6€50.
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Quando o visitámos, havia bacalhau cozido com grão e coelho guisado. O bacalhau surgiu em posta bem demolhada, acompanhado - para além do grão- com batatas e ovo cozidos, cebola, alho e salsa picados.
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Para sobremesa optámos por um queijinho seco. Tudo isto ficou, então, por 6€50 o que é um achado, nos dias que correm.
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Restaurante "O Cantinho dos Leitões" - Famalicão da Nazaré
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Fica um pouco escondido, no Largo da Igreja daquela Localidade; Tem uma única sala (pouco confortável e fria), com balcão e cozinha ao fundo;
Presentemente só abre aos Sábados, Domingos e Feriados. Vende para fora, por encomenda. Tem vários pratos típicos na Ementa mas, a especialidade - como o próprio nome indica - é o Leitão assado à moda da Bairrada (inteiro).

O serviço é rápido e atento; As entradas são constituídas pelos habituais patés e manteigas, azeitonas (sem tempero - 0€75)) e queijos (meio-secos - 1€25). O cesto de pão contém fatias de pão de trigo e de uma apetitosa broa de milho (1€).
O vinho recomenado e um frisante do Cartaxo (branco ou rosé), em garrafas de espumante (4€50, cada)
O leitão apresentou-se (dos pequenos, e bem assado - pele estaladiça - 14€/dose), acompanhado de salada-mista, e umas batatas-fritas (às rodelas, com a pele - mas um pouco salgadas). A pedido veio um arroz (de cabidela - malandrinho) dos miúdos (1€50); Tanto o conduto como os acompanhamentos, servidos em quantidades um pouco reduzidas.

Não chegámos a provar as sobremesas, pois seguíamos para o Festival de Doçaria de Alcobaça (mas, também, não nos cativavam).

A Refeição assim constituída (com sumos e cafés) ficou pelos 12€/pessoa o que pode considerar-se aceitável (dada a qualidade do bicho), mas ficando-nos a sensação que outros aspectos poderiam ser melhorados.
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Picareta Escribante

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fotos de Viagens - Portugal - Alcobaça I

.- Nota :
Nova interrupção nas "Imagens do Mundo", para publicação de temas mais actuais.
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Alcobaça - Fachadas :

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Picareta Escribante