quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Apreciação de Restaurante

.
Restaurante Monte Alentejano - Montemor-o-Novo :
.
Fica no nº 8 da Av. Gago Coutinho, naquela Localidade; subindo-se umas pequenas escadas, entra-se para uma ampla sala, com balcão à direita.
.
O pessoal é simpático e o serviço escorreito; As entradas são constituídas por pão-alentejano fatiado (1€50/cesto), azeitonas (1€50), queijinho de ovelha, sem sabor (5€) e fatias de paio-de-barrancos (5€). Vinho "Marquês de Montemor" (7,5 dl. - 7€). 
.
 A ementa é variada, baseada em pratos típicos do Alentejo :
- A sopa-de-cação (1 dose -14€) surgiu com muito pão, pouco cação e muito caldosa (um caldo bastante gorduroso, sem farinha e a saber a pimentão)
- As migas de espargos com secretos (1 dose 15€), com poucos secretos (salgados, e de porco branco), dos espargos só os fios, e com um sabor avinagrado(de pickles ?); Meia-dose de migas com carne-do-alguidar (9€), com muito mais entremeada que febra.
.
Nos doces, tanto a sericaia (4€50) como a encharcada (4€), cumpriram a sua obrigação; Cafés a €80.
.
A refeição assim constituída ficou pelos 22€/pessoa o que é manifestamente exagerado pois, por estes preços, as doses deviam ser mais bem servidas, os ingredientes  melhores, e a confeção muito mais fiel à culinária da Região.
.
.
Picareta Escribante

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Apreciação de Restaurante

.
Restaurante O Duarte (Adriano) - Lisboa :
.
Fica no nº 24-A da Tvª. da Boa-Hora; É uma casa baixinha, com meia-duzia de mesas, balcão e WCs. à esquerda, e Cozinha ao fundo.
.
O Serviço é cordial e despachado; Tem dois pratos-do-dia (um de peixe, outro de carne) e mais alguns extras (como febras, alheira, etc.).
As entradas são azeitonas, e carcaças (0€35 cada); também há queijos-secos. O vinho-da-casa (jarro 1l. = 2€80) é agradável.
.
No dia em que o visitámos o prato-de-peixe era Bacalhau à Narcisa (1/2 dose = 6€50), que se apresentou com postas bem demolhadas e saborosas, boas batatas, bastante cebola e azeitonas.
.
Na sobremesa, optámos pelo melão (1€80); Cafés a 0€60.
.
A refeição assim constituída ficou pelos 10 €/pessoa, o que é perfeitamente recomendável.
.
.
Picareta Escribante

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

SUG.estões MSC

.
Porque não me limito a criticar por criticar (apresentando sempre alternativas ao que considero mau), seguidamente exponho algumas sugestões, para melhoria dos Serviços da MSC :
.
(Esta Companhia de Navegação Italiana, dispõe de 12 Paquetes (de 3 Classes), realiza 158 Itinerários (com 3752 escalas, em 188 portos), emprega 15.500 funcionários em todo o Mundo e transporta 1,5 milhões de passageiros por ano.
A nível de Alimentação, 12 padeiros produzem 900 kgs./dia dos mais diversos pães; num Cruzeiro de 8 noites, são utilizadas 150 Toneladas de alimentos e bebidas, em 2.000 receitas diferentes, utilizando 3.000 ingredientes diversos).
.
- Se, em cada Cruzeiro, transportam passageiros de diferentes Países (por onde vão passando), porque não confeccionar - em cada dia- receitas de cada uma dessas Regiões (para que os passageiros delas naturais, matem saudades das suas comidas-típicas); E não só na Alimentação, mas também nas bebidas, música/dança, espectáculos, etc.
Se realizam um dia dedicado à Itália (apesar de não passarmos por lá e de, os passageiros dessa nacionalidade, serem pouco representativos), porque não dedicarem um dia a cada uma das Regiões por onde passamos ? (Neste caso, o dia de Portugal/Brasil, na Holanda; o dia da Holanda, em Portugal; o dia de Inglaterra, em Bilbao; o dia da Galiza, em Le Havre; o dia de Itália, em Southampton; o dia Basco, em St. Peter/Antuérpia; e o dia de França, em Vigo. 
.
- Dado que possuem representações espalhadas pelos mais diversos países do Mundo, poderiam ter nelas funcionários encarregues de adquirirem, directamente na Produção (o que vos ficaria mais económico, e com garantia de Qualidade), os artigos mais representativos de cada Região, para distribuírem posteriormente por toda a frota.
Portugal, que fica a meio-caminho entre o Oriente e o Ocidente (e o Norte, e o Sul) sendo Lisboa escala para alguns dos vossos navios, seria o País perfeito para nele construírem uma plataforma-logística, que recebesse e enviasse produtos de/para todas as restantes Regiões.
.
- Para obstar às dificuldades de inter.comunicação, poderiam alugar IPads (com tradução-simultânea em alta-voz, e uma aplicação específica esclarecendo todas as dúvidas sobre as Instalações/Serviços do Navio);Tal também estimularia a venda de pacotes de Net WiFi; poderiam, inclusivamente, criar um Pack de : IPad + x min. de WiFi.
.
- Deveria ser criada uma moeda de cada Navio (como as que existem nos Casinos), que os passageiros comprassem à entrada (para utilização em máquinas-dispensadoras-automáticas, dos mais variados tipos de bebidas/produtos - e nas slot-machines) e que, à saída, poderiam ser recambiadas na moeda dos respectivos Países (embora muitas acabassem por ficar como recordação). 
.
- Uma vez que, na maioria das Excursões, há sempre um tempo livre (em que os Guias...desaparecem), estes deviam comunicar o seu número de telemóvel a todos os respectivos excursionistas, para o caso de alguém se perder, ou ter qualquer outro problema (existem os Agentes, mas não falam a nossa língua).
.
- Os questionários devem ser anónimos (pois só assim as pessoas são verdadeiramente sinceras); Não deveriam ser respondidos "em cima do acontecimento" (pois há respostas que necessitam ponderação e não é na azafama do desembarque - fazer e despachar malas, conferir e pagar conta, etc.) que tal deve ser efectuado; Deveriam vir com um envelope RSF, dirigido à Sede da Companhia, para lhe serem posteriormente enviados (e para que o staff do navio não elimine os que não lhe sejam favoráveis). 
.
- Subentender que os Portugueses percebem bem o espanhol (ou vice-versa), é utopico. Se querem ter mais passageiros-portugueses satisfeitos (incluindo Madeirenses, Açorianos, Emigrantes, oriundos das ex-colónias portuguesas, luso-descendentes, Brasileiros, etc.), por favor invistam mais em tripulantes Lusos, e traduções em Português.
.
- Bastaria que colocassem um relógio com a hora-de-bordo nos canais das TVs, para se evitarem equívocos, principalmente com pessoas Idosas.
.
- Os crachás de identificação dos funcionários deviam ser maiores (com os nomes mais visíveis), e conterem a indicação (bandeirinhas) dos Idiomas que cada um domina. 
.
- Poderiam substituir a escala em St. Peter (onde é difícil desembarcar, que tem pouco para visitar e quase nenhuns embarques/desembarques), por uma escala em Antuérpia (onde poderiam fazer excursões mais interessantes pela Bélgica, e cativarem Clientes de outro País para esta rota - sem necessidade de acrescentarem mais um idioma).
.
- Muitos Passageiros queixam-se que, nos Cruzeiros, apenas conseguem ter uma visão muito superficial das Regiões onde aportam; Se, nos autocarros-turísticos que percorrem as grandes-Cidades, é possível a um passageiro ficar em determinado(s) ponto(s) do Circuito (para visita-lo mais demoradamente), e apanhar o autocarro seguinte; Com este vosso Sistema também poderia ser possível, aos passageiros que assim o desejassem, desembarcarem num (ou mais) portos, ficarem a conhecer esse País durante 10 dias, e voltarem a embarcar na próxima escala do Navio, para completarem o Circuito :
O vosso escritório de Excursões poderá disponibilizar, para além dos passeios-habituais, Circuitos de 10 dias de estadia em cada um dos portos que escalarem :
- Espanha - visita às principais Cidades do Norte e Centro + estadia em Madrid (vale dos Caídos, etc.)
- França - visita às principais Cidades do Norte e Centro + estadia em Paris (Disneylandia, etc.)
- Inglaterra - visita às principais Cidades + estadia em Londres (cruzeiro no Tamisa, etc.)
- Holanda - visita às principais Cidades + Dinamarca (com possível ligação ao vosso navio da rota Báltica-*)
- Bélgica - Cruzeiro-fluvial, ou visita às principais Cidades e Luxemburgo + estadia em Bruxelas 
- Portugal - Sul : Cidades Alentejanas + cruzeiro Alqueva + 1 semana de praia no Algarve (ou Cidades           Andaluzas)
               - Centro e Norte : visita às principais Cidades + estadia no Porto, e cruzeiro no Douro
.
Poderiam também (por exemplo) sair em Vigo, percorrerem calmamente a Galiza, o Norte e o Centro de Portugal e, passados dez dias, apanharem o navio na sua próxima escala em Lisboa; Ou saírem em Bilbau, visitarem St. Sebastian, Niarritz, Bordéus..., passarem uns dias em Paris, e apanharem o navio na sua próxima escala em Le Havre.
.
.
Podiam, inclusivamente, fazer correspondência com Cruzeiros de outras vossas rotas, que passem no mesmo porto (ou noutro porto próximo *) .
Por exemplo : os passageiros da rota-Holandesa aquando da sua passagem por Lisboa, ficarem uns dias a visitar esta Cidade até à chegada do vosso navio da rota-Mediterrânica, fazerem aquele Cruzeiro e, na próxima passagem deste por Lisboa desembarcarem, fazerem mais umas visitas aos arredores (Bombarral/Jardim Zen, Óbidos/Sr. da Pedra, Caldas/F. Arelho, Peniche/Baleal, Lourinhã/Areia Branca, Ericeira/Mafra), até retomarem viagem na escala seguinte do navio da rota-Holandesa (ou vice-versa).

.
Na pratica, um passageiro poderia - utilizando sempre navios das vossas rotas - ir de Istambul aos fiordes da Noruega/Islândia, ou a São Petersburgo (ou vice-versa) : Istambul/Génova; Génova/Lisboa; Lisboa/Amesterdão; Amesterdão/Islândia/Amesterdão; Copenhaga/São Petersburgo.
O mesmo se poderá aplicar às vossas rotas no Continente Americano.
.
.
Picareta Escribante

domingo, 27 de outubro de 2013

Apre.ciações

.
Muitos Serviços apresentam preços-iniciais muito apelativos, como chamariz (nos Restaurantes, até há os que têm ementas-completas a preço-fixo) mas...se caímos na ingenuidade de pedir/aceitar algo que não consta do(s) Pacote(s), desatamos logo a ser explorados, pois é nos Extras que eles se "vingam" ! E um Serviço que, em princípio, nos ficaria bastante em conta acaba por disparar, ficar fora-de-controlo, e resultar num exagero; (Até parecem as derrapagens das Obras-públicas).
.
Sempre que aqui faço uma Apreciação, o meu principal critério é o da Qualidade/Preço :
.
- Se o Serviço não é dos melhores, mas os preços são baixos - não se pode exigir muito mais.
.
- Se os preços são altos, mas o Serviço é óptimo - dá-se por bem empregue o dinheiro.
.
- Agora, o que "não há pachorra", é para os que nos cobram preços de Luxo, por Serviços de...Lixo !
.
.
Picareta Escribante

sábado, 26 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Cruzeiro Lx./Amesterdão/Lx. - XXXIV

.
Apreciação do Serviço :
.
O pessoal dos camarotes é eficiente e simpático, os professores de dança são óptimos bailarinos, as Excursões(ª) são bem organizadas, e os Espectáculos são de qualidade (nalguns casos, até mal-empregados, para certa burgessada* que frequenta este tipo de cruzeiros (b) que, não sabendo comportar-se  - no Teatro, e não só -  incomoda os restantes passageiros),  mas...
.
- A Equipa-de-animação (com muita improvisação) e os artistas dos Bares (excepção feita ao Pianista e à Violinista), pareceram-nos amadores.
- Nas TVs., apenas existe um canal português (RTP Internacional) e, os filmes, são constantemente repetidos.
- Os fotógrafos de bordo mais parecem paparazzis, tentando  fotografar em todas as situações (1 foto gr.= 20€).
- No Cyber-Café a internet é cara (consumo mínimo = 3€50), e bastante demorada. Por duas vezes a máquina do login não nos devolveu o cartão e, enquanto ninguém se dignou ir lá retira-lo (nunca estava ninguém no balcão do Cyber, a quem se apresentasse directamente a reclamação), o tempo continuou a facturar. Existem zonas WI-Fi mas, ali, os pacotes de internet (60 min. = 12€) ainda se "evaporam" mais rapidamente.
- Os artigos das Lojas são quase exclusivamente de marcas de luxo, não existindo nenhuma de utilidades ; se um passageiro se esquece de levar um dentífrico, uma gilette, um pente, ou necessitar de comprar umas pilhas, uma esferográfica, um isqueiro, etc., tem que esperar que o barco atraque para adquiri-los em terra.
- As bebidas alcoólicas, quer as compradas em terra, quer nas próprias lojas do Navio, são confiscadas e só devolvidas aquando do desembarque; tudo, para obrigar a consumi-las, aos preços-malucos dos Bares-de-bordo (Bem fiz eu, que levei o meu xiripiti num frasco elixir-oral  pois, como já dizia o Dr. Almeida Henriques , não há remédio melhor que aquele !)
.
Alimentação :
- Nos Restaurantes o serviço é bastante demorado e a culinária demasiadamente elaborada (para nosso gosto); Não há Ementas em português, os empregados não sabem explica-las, e não existem pratos- demonstrativos. Os assentos são muito acanhados (muitas pessoas em cada mesa). O 1º turno dos jantares é às 18 h (à hora do lanche), e o 2º às 20h30 (Se o serviço fosse mais expedito, podiam fazer o 1º às 19 h., e o 2º às 21 h.).
- No Self-service a comida passou de demasiadamente sensaborona, para demasiadamente apaladada (o que nos provocou uma sensação constante de secura - talvez para estimular o consumo de bebidas); por outro lado, algo nos desregulou os intestinos e houve mesmo pessoas que se sentiram indispostas.
Sentiu-se falta de uma bancada de grelhados; apenas existiam balcões de pizzas, de sandes ou de fast-food (tudo muito pouco saudável); e com a agravante de localizarem-se ao ar-livre pelo que, com mau tempo, eram pouco apetecíveis.
As bebidas demoram muito tempo a ser servidas (deviam existir umas máquinas dispensadoras); As "louças" são de plástico, e as mesas não têm toalhas ou toalhetes (pelos vistos não existe uma ASAE italiana)...
- Tudo o que não conste das Ementas é bem pago: Lambreta (2€90); Imperial (4€90); Sprite (2€70); Café (1€30) Descafeinado (1€50); Agua 1l. (2€50); Taça de gelado (5€50); Piña Colada (6€50)...Estes preços ainda são inflacionados por uma taxa-de-serviço de 15% .
Existem pacotes pré-comprados, que aligeiram um pouco os preços de algumas destas bebidas : "Allegro" - 14 Imperiais, ou 4 garrafas vinho + 7 aguas de litro = 69€; 24 cafés expresso = 26€45.
.
(Des)organização :
.
- Emitem constantes comunicados a promoverem os produtos/serviços de bordo; Aquando dos simulacros-de-emergência, os apitos são transmitidos para dentro das cabines, mesmo das que já os fizeram (b) - podendo provocar situações de pânico; porém, quando existem comunicações importantes (alterações de horários, de rota, etc.), só são transmitidas nos corredores.
- Em Amesterdão todas as excursões regressaram a bordo ao mesmo tempo e a partir de um local bastante movimentado (atravessado por uma ciclovia); Aconteceu que um dos autocarros partiu sem todos os ocupantes e, no nosso (que foi o ultimo a sair), tiveram que ir varias pessoas sentadas no chão. Chegados ao navio, uma vez que os Restaurantes já tinham fechado, todos tiveram que dirigir-se ao Self-service, onde não existia comida suficiente: Sabendo que ainda estavam varias dezenas de pessoas a chegar, em vez de reforçarem a oferta, os empregados estavam mais empenhados em retirarem os tabuleiros com a pouca comida ainda disponível.
- A partida da Holanda foi antecipada e, no porto de St. Peter, não chegámos a parar: apesar de o vento ter amainado e de estar um belo dia de sol, foi-nos dada a justificação de que as condições-meteorológicas não permitiam a descida dos escaleres. Com tantos portos-seguros que existem na zona (Antuérpia, Rouen, Brest, etc.), deveriam ter uma alternativa para quando não pudessem aportar a St. Peter (pois, nesta época do ano, as condições-atmosféricas tendem naturalmente a agravar-se).
.
Se um dia de navegação já é uma grande "seca" (principalmente com mau tempo, em que não autorizam a saída para o exterior dos decks  - e quase 2.200 passageiros ficam confinados ao espaço das Lojas, dos Bares, da Net, do Casino, das Fotografias, das Vendilhices ou das Bingo.rices) pior ainda, são quase dois dias seguidos (das 16 h. de dia 15, às 9h30 de dia 17) !
.
(ª) - O preço das Excursões oscila entre os 26 e os 100€ (conforme os destinos); mas existe o Pacote "Explorer" de 3 excursões pré-definidas, que fica por 109€; Estas partem demasiadamente tarde ocasionando que se regresse fora-de-horas para o almoço.
.
(b) - Este navio não funciona como os Cruzeiros-tradicionais (em que todos os passageiros entram e saem no mesmo porto) mas, antes, como um autocarro, que vai metendo e despejando passageiros, em cada escala que faz (e, em cada fornada, repetem-se os exercícios-de-salvamento, a demonstração das excursões, a noite-de-gala(c), o arrastar e desfazer de malas até altas horas da madrugada, etc. etc.)
Nos Portos onde entram mais passageiros que os que saem (e a lotação fica esgotada), tudo passa a funcionar ainda pior : os elevadores andam lotados e não param, os espaços-públicos ficam ainda mais congestionados, formam-se filas no Self-service (e para libertarem mais rapidamente as mesas, os empregados retiram as louças, antes mesmo de acabarmos de comer...), etc. etc.
.
(c) - As noites de gala nada têm de especial (apenas, na do Comandante, dá para tirar uma foto com o dito-cujo, e é feita a apresentação dos Oficiais - mas, apesar de lhe chamarem Cocktail, não existe qualquer bebida para fazermos um brinde com eles). As outras, são apenas um pretexto para as "Gali.náceas"  (mas, com caminhar de "patas-chocas"), sacudirem a naftalina dos seus vestidos dos casórios, e desfilarem todas enGala.nadas (mais parecendo avestruzes, num baile-de-máscaras).
.
(*) - Obviamente que não estou a referir-me a ninguém do nosso Grupo, que até foi um exemplo de Civismo, mesmo para muitos passageiros estrangeiros.
.
Quanto ao G.D.S.T. repito aqui a apreciação que fiz, no ano passado, aos "Picos da Europa" : Os Bancários (que, felizmente, continuam a ter um poder-de-compra, um pouco acima da media), não precisam ser encaminhados para estes passeios marca "raskoff" ; Decerto que muitos dos participantes prefeririam pagar um pouco mais, mas participarem num Cruzeiro-a-sério (mesmo que mais pequeno, e de preferência com "tudo-incluído" - para que não se sintam explorados a cada momento), e não num navio tipo comboio-dos-torresmos (com embarques e desembarques, em todas as Estações e Apeadeiros).
Em nenhuma ocasião (e estivemos na apresentação das Excursões) fomos esclarecidos que, este Cruzeiro, funcionava nestes moldes.
Só no final, viemos a descobrir que ia um representante do GDST a bordo pois (salvo a honrosa excepção do Agente-de-Viagens - apesar do staff do navio não ter com ele colaborado), nunca ninguém apareceu a oferecer-se para ajudar na solução dos problemas que iam surgindo.
.
Resumindo e Concluindo :
.
Estes Cruzeiros (tipo low-cost - apenas no preço-inicial) nada têm a ver com o charme dos Cruzeiros "à moda antiga" : (ninguém nos guia até à nossa cabine e faz a demonstração do seu funcionamento, não há Cocktail de recepção, jantar com o Comandante, ou Ceias da meia-noite - agora, quem quiser, que vá cear à Cantina). E é muito triste constatarmos que, a actual lógica do Lucro-a-qualquer-custo está a destruir, no espaço de uma Geração, toda uma Civilização que demorou Séculos a consolidar-se.
Mas até aceito que, Pessoas que nunca tenham participado noutro tipo de Cruzeiros, fiquem satisfeitas com estes; só que, para quem conheceu melhores tempos...
.
.
Picareta Escribante

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Cruzeiro Lx./Amesterdão/Lx. - XXXIII

.
Apreciação ao Navio :
.
Embora seja maior (e mais difícil de percorrer, sempre que é necessário deslocarmo-nos de uma ponta a outra - o que é frequente), que alguns navios de outros cruzeiros que temos feito, há espaços bastante acanhados :
.
- Algumas cabines (e respectivos WCs), são autênticos cubículos (embora disponham de tudo o que é necessário - incluindo mini-bar - mas em miniatura).
(As luzes são fraquinhas, apenas uns reservatórios de gel e shampoo -sem indicação de qual é qual - papel-higiénico de fraca-qualidade  -  e quando as poupanças chegam a este nível ...)
- Os corredores dos pisos de alojamentos são tão estreitos, que não dão para duas pessoas se cruzarem; ainda por cima, estão sempre atravancados de carrinhos de roupas, de limpezas, do serviço-de-quartos, malas para sair ou entrar (b), etc.
(A Companhia diz ter uma politica de apoio às pessoas com deficiência - e vêm-se por lá muitas - mas, só se têm alguns alojamentos mais apropriados - porque, naqueles corredores, ninguém consegue passar com uma cadeirinha ou andarilho).
- Mesmo nos espaços públicos (onde os corredores são mais largos) para além das Lojas, são montadas bancas por todo o lado (mais parecendo a Feira-de-Carcavelos), vendendo todo o tipo de produtos e serviços, o que dificulta a mobilidade. 
- Não existe um espaço-interior (à excepção da Biblioteca - sem vistas), onde os passageiros possam descansar sem serem constantemente importunados por alguém tentando impingir-lhes algo; pois, praticamente todos os assentos, pertencem a zonas de Bares (e, os exteriores, estão constantemente vedados).
- Todos os pisos abaixo do 5, são reservados exclusivamente à tripulação; pelo que, quando saímos do navio, é a partir dos pisos 5 ou 6, quase sempre através de íngremes e desengonçados portalós.
- A decoração é baseada em cromados e espelhados, talvez para dar uma sensação de maior espaço.
- O navio não dispõe de Capela (ou de qualquer outro espaço de recolhimento), pois quase toda a sua área útil está explorada com comercializações.
.
Sinalização :
- Os letreiros existentes são bastante confusos (por misturarem informação de vários pisos).
- Há escadas e elevadores que nos conduzem a autênticos becos-sem-saída, sem que tal esteja assinalado.
- Os WCs. públicos, não estão sinalizados nos corredores.
- Todos os comunicados são emitidos em todas as línguas dos Países-percorridos (+ Italiano), com excepção do Português.
- Ao misturarem pessoas de tão diversas nacionalidades, o navio mais parece uma "Torre de Babel", onde ninguém se entende (algum Pessoal parece não compreender, nem mesmo o Inglês).
.

 
.
Picareta Escribante

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Cruzeiro Lx./Amesterdão/Lx. - XXXII

.
19 de Setembro :
.
 
.
E eis-nos regressados à nossa "Santa terrinha"; viemos acordar a "Bela adormecida" :
.
.
.
.
Centro Champalimaud :
.

Torre de Belém :
.
Monumento aos Descobrimentos :
.
Mosteiro dos Jerónimos :
.
Ponte :
.
Rocha do Conde d´Óbidos :
 .
Praça do Comércio :
.
.
.
Encosta do Castelo :
.
Nota :
.
Aproveitei para tirar estas fotos numas longas 3 horas de "seca" pois, para terminar o Cruzeiro "em beleza", embora tivéssemos que abandonar as cabines às 7h30, só nos autorizaram a saída do navio pelas 10h30 (depois de todas as excursões).
No Salão onde esperámos por ordens, havia um Bar em funcionamento; apesar das contas já estarem saldadas e dos cartões inactivos, podíamos tomar o que quiséssemos - desde que o fossemos pagar, em dinheiro, à Tesouraria (é o que se chama "esmifrar o osso inté ao tutano")... 
.
Picareta Escribante

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Cruzeiro Lx./Amesterdão/Lx. - XXXI

.
18 de Setembro - (7)
.
Porque o terminal-de-cruzeiros de Vigo tem fácil acesso à Cidade (embora existam sempre os controlos, nas Alfândegas e no Navio), depois de almoço resolvemos percorrer a sua renovada zona-marítima...
.
.
Monumento aos Emigrantes, e Centro-Comercial "A Laxe" :
.
.
.

.
.
Rua das Ostras :
.
.
  
.
.
.
.
.
Monumento a Julio Verne (que viveu na Cidade, e a mencionou nas suas 20.000 léguas submarinas) :
.
Cais dos "cacilheiros" :
 
.
Jardins :
.
.
.
Picareta Escribante